O que faz o Neurologista Infantil (Neuropediatra)?
Autor: Danillo Leite
Publicado em: - Modificado em:
O que faz o Neurologista Infantil (Neuropediatra)?: A Neurologia Infantil, também conhecida como neuropediatria, é a especialidade que avalia o sistema nervoso central (cérebro, cerebelo e tronco encefálico) e periférico (nervos) das crianças.
Organização de Tópicos
O que faz o Neurologista Infantil (Neuropediatra)?
É o especialista médico Neurologista Infantil SP que acompanha o Desenvolvimento Neurológico das Crianças, através de Exames Clínicos em uma Clínica Neurológica, minucioso e análise das aquisições
- Motoras,
- Cognitivas e de
- Linguagem ao longo do tempo,
- permitindo diagnosticar e tratar doenças.
Os principais problemas trazidos ao neuropediatra são:
O que faz o Neurologista Infantil? Neuropediatra Moema
- Dificuldade Escolar
- Dores de Cabeça ou
- Cefaleia
- Hiperatividade e Déficit de Atenção (TDAH)
- Tics,
- Gagueira
- Alteração do Tamanho da Cabeça e da
O nome pode parecer até Complicado à primeira vista, mas o Perímetro Cefálico é algo bem simples e que precisa ser calculado para saber como está a saúde do bebê.- Forma da Cabeça
- Epilepsia e
- O Que são Crises Epilépticas? Crises epilépticas são sintomas decorrentes de descargas cerebrais anormais. Epilepsia é a condição ou a doença que provoca a ocorrência de crises repetidas
- Crise Convulsiva
- Convulsões generalizadas incluem o seguinte:
- Convulsões tônico-clônicas.
- Crises de ausência.
- Convulsões tônicas.
- Convulsões atônicas.
- Convulsões mioclônicas, incluindo epilepsia mioclônica juvenil.
- Espasmos infantis e convulsões febris.
- Crise Convulsiva
- O Que são Crises Epilépticas? Crises epilépticas são sintomas decorrentes de descargas cerebrais anormais. Epilepsia é a condição ou a doença que provoca a ocorrência de crises repetidas
- Meningite
- Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano.
- Dificuldade para Caminhar ou
- Dificuldade para Falar
- Atraso para Falar
- Em qualquer idade: Crianças que não Reagem aos Sons ou que não Balbuciam ou Produzem Sons com com a Voz.
- Causas possíveis do Atraso no Desenvolvimento da Fala, quando não é apenas uma variação normal de criança para criança. · Alterações neurológicas que afetem a cognição (aprendizado, inteligência, memória).
- Atraso para Falar
- Dificuldade para Falar
- Atraso para Caminhar
- Durante a Primeira Infância, a criança pode demonstrar alguns traços que indiquem o atraso psicomotor.
- É importante ressaltar que nesse período, do zero
- Hipotonia (“molinho”, floppy baby)
- Hipotonia: Condição da Solução que apresenta menor Concentração de Solutos do que outra.
- Distúrbios do Sono tais como
- Insônia,
- Terror Noturno,
- Bruxismo
- Apnea obstrutiva
- etc
- Paralisia Cerebral
- Doenças Musculares
- Erros Inatos do Metabolismo
- Doenças Degenerativas do Sistema Nervoso
- Central e
- Periférico
- Autismo
- Síndromes Genéticas
Neuropediatra, Neurologista Infantil e Pediatria
O pediatra precisa se atualizar constantemente sobre a melhor forma de fazer a vigilância do crescimento e desenvolvimento, linha dorsal da nossa especialidade, mas também sobre o manuseio das doenças crônicas em geral, não perder o foco de sua atenção em relação às doenças agudas, dentro de um contexto de iniquidade sociodemográfica e econômica.
Quando uma criança apresenta problemas no seu desenvolvimento cognitivo, emocional e/ou comportamental e se levanta a questão de quem ou o que pode ser responsável pelo problema, a maioria dos pais tende a culpar a criança e a maioria dos profissionais tende a culpar os pais!
No entanto, a maioria dos cientistas da área sabe que o problema está nos dois, além de estar nos genes, nos neurônios, nas sinapses, nos neurotransmissores, na escola, na vizinhança e nas políticas públicas.
Novas Morbidades
A literatura atual aponta o aumento das chamadas “novas morbidades”, ou seja, as alterações da saúde mental, como um novo desafio para a pediatria.
Mas, já em 1957 Wolf e Smith publicaram um artigo intitulado “O papel do pediatra na saúde mental das crianças” e reconheceram que o pediatra é uma peça-chave no acompanhamento da saúde física, psicológica e emocional infantil.2 Em1967, o cirurgião americano Richmond definiu o desenvolvimento infantil como “a ciência básica do pediatra” e destacou que “o estudo das aquisições cognitivas e emocionais, motoras e da linguagem é o que diferencia o pediatra de todas os outros especialistas médicos”
Afinal, onde começa e onde termina a missão do Pediatra?
Epidemiologia dos problemas de saúde mental da infância e adolescência
Nas últimas décadas tem sido relatado em todo mundo um aumento expressivo da detecção dos problemas comportamentais, emocionais e do desenvolvimento na infância e adolescência, com aumento proporcional até em populações de nível socioeconômico mais favorecido, mas mantém a prevalência absoluta mais elevada entre populações carentes.
Alguns autores sugerem que a tendência dessa situação é de pioria, uma vez que vemos apenas a ponta do iceberg.
O reconhecimento da epidemia de obesidade infanto-juvenil, como um grande risco para a saúde física e mental da nova geração, é inconteste e “visivelmente” evidente. No entanto, o aumento dos problemas de saúde mental da população pediátrica é menos “visível”, mas igualmente ameaçador.
TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
Alterações do desenvolvimento, como transtorno da linguagem e do aprendizado, deficiência intelectual, TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade), TEA (transtorno do espectro do autismo) e outros problemas comportamentais já são as cinco causas mais frequentes de limitação das atividades usuais da criança por condições crônicas nos Estados Unidos, na frente até da asma ou das doenças respiratórias em geral.5,6,10
Vários são os fatores relacionados a esse aumento de prevalência, como mudança de critérios diagnósticos e maior conhecimento da população e da comunidade médica sobre esses transtornos, especialmente dos pediatras.
Também tem contribuído o atual conhecimento sobre os múltiplos determinantes do desenvolvimento infantil, tanto biológicos (como a predisposição genética) como ambientais, e as experiências precoces, que influenciam o cérebro em desenvolvimento, incluindo mudanças do “estilo de vida” das famílias, tanto as que residem em áreas urbanas como rurais.